Ligas não ferrosas

    Na generalidade, a adição de metais ao alumínio visa o aumento da resistência à tracção, tensão de cedência e dureza, a correspondente redução do alongamento e a melhoria das propriedades anti-corrosivas.
    De anotar que a melhoria das propriedades mecânicas pode também ser levada a cabo por tratamentos térmicos e mecânicos. (em algumas ligas de alumínio, a tenacidade e a resistência à tracção aumentam com a diminuição da temperatura (até valores de -195˚C).

 

Exemplos de Ligas não ferrosas

 

  • Latão: liga de cobre e zinco que irá ter uma resistência mecânica superior ao cobre não ligado. As aplicações do latão são diversas como armamento, ornamentação, tubos de condensadores, terminais eléctricos objectos de uso doméstico, como tachos e bacias, de instrumentos musicais de sopro e de jóias.
  • As ligas de níquel têm elevada resistência à corrosão e oxidação, pelo que são usadas frequentemente na indústria química e petrolífera. Quando ligado com o crómio e o cobalto, o níquel constitui a base das superligas à base de níquel, necessárias para tubos em aviões a jacto e equipamentos de produção electricidade.
  • Bronze: Liga entre o cobre e o estanho que terá uma força mecânica superior à do cobre e à do ferro. Na actualidade é usado nas moedas e utensílios de construção.
  • Solda: Liga de estanho e de chumbo usada na soldagem sendo um processo que visa a união localizada de materiais.
  • O Alumínio e as suas ligas, tal como a maioria dos metais dúcteis, têm uma estrutura cristalina, constituída por uma rede cúbica de faces centradas. O alumínio tecnicamente puro, é um metal leve de cor branca, pouco duro, deformável, com elevada condutibilidade eléctrica e térmica e com baixo ponto de fusão. Não é tóxico, não produz ignição e não é magnético.
  • Devido ao seu elevado poder redutor, oxida-se ao ar, formando exteriormente uma finíssima camada de óxido de alumínio, que o protege contra a corrosão, nomeadamente da água destilada, do ácido nítrico, do ácido carbónico, dos compostos de enxofre e de muitos hidrocarbonetos, óleos e substâncias orgânicas. No entanto será corroído pela água do mar, pelas bases alcalinas (sódio e potássio) e por alguns óxidos como o ácido clorídrico e o fluorídrico.
    De um modo geral, as aplicações industriais do alumínio puro são restritas.
    O alumínio forma ligas principalmente com o cobre, com o silício, com o magnésio, com o manganês e ocasionalmente com o zinco, o níquel e o cobre.

Estrutura do Alumínio

    Na generalidade, a adição de metais ao alumínio visa o aumento da resistência à tracção, tensão de cedência e dureza, a correspondente redução do alongamento e a melhoria das propriedades anti-corrosivas.
    De anotar que a melhoria das propriedades mecânicas pode também ser levada a cabo por tratamentos térmicos e mecânicos. (em algumas ligas de alumínio, a tenacidade e a resistência à tracção aumentam com a diminuição da temperatura (até valores de -195˚C).

 

Contribuição dos diversos elementos da liga

    O cobre é usado em percentagens até 4%, em ligas de conformação plástica e até 8%, em ligas de fundição. O cobre reduz a contracção e permite o encruamento por envelhecimento da liga, porém a resistência à corrosão destas ligas é muito fraca.
    O silício é usado principalmente em ligas para fundição, pois reduz a contracção e aumenta a fluidez. Aumenta também a resistência à corrosão. Apresenta também uma elevada tenacidade. O silício, que raramente excede o teor de 14% na liga, é também usado como elemento de liga secundário nas ligas ALMg, permitindo a precipitação do silicato de magnésio (Mg=Si), como agente endurecedor.
    O magnésio, é ligado ao alumínio em teores de 1 a 10%; torna a liga mais leve que o alumínio isolado; permite boa resistência à corrosão e tem boa maquinabilidade.
    

    Assim as ligas de alumínio têm uma extensiva utilização em utensílios domésticos, tintas, indústria automóvel, construção civil, indústria naval, indústria naval, electricidade e muitos mais.

Search site

Contact

Ligasmetalicas

News

15/12/2010 20:40

SMA - introduction (article)

SMA-introduction.pdf (413 kB)
15/12/2010 20:34

Design de moda com memória de forma

164designdemodacommemoriadeforma.pdf (423,6 kB)
15/12/2010 19:01

Fabrication process and Characterization of NiTi Wires for Actuators

article 2.pdf (329,4 kB)
14/12/2010 18:50

Pesquisa da UFCG aborda uso de ligas com memória de forma em cirurgias cardíacas

  14 de dezembro de 2010 - https://www.iparaiba.com.br/noticias,185137,8,pesquisa+da+ufcg+aborda+uso+de+ligas+com+memoria+de+forma+em+cirurgias+cardiacas.html    Ligas com memória de forma para procedimentos cirúrgicos na cardiopatia foi tema de dissertação defendida na última...
14/12/2010 18:46

Materiais inteligentes ganham múltiplas memórias

    Redação do Site Inovação Tecnológica - 08/11/2010   Cientistas da Universidade de Waterloo, no Canadá, criaram um novo processo para dar "mais inteligência" aos chamados materiais inteligentes. A descoberta promete revolucionar a fabricação de uma série de produtos, de discos...
14/12/2010 18:41

BBC -" Memory metal 'helps bones heal"

  https://news.bbc.co.uk/2/hi/health/755819.stmhttps://news.bbc.co.uk/2/hi/health/755819.stm New alloy could help breaks heal faster   A metal alloy that can "remember its shape" could improve the treatment of badly broken bones, say researchers. When doctors reconstruct shattered legs...
14/12/2010 15:15

New High-Temperature Shape Memory alloys

ShapeMem_flyer.pdf (271,9 kB)
12/12/2010 20:54

Implant Blood Test: Shape Memory Alloys Are Biocompatible, New Research Shows

ScienceDaily (Sep. 15, 2010) —       A European team has demonstrated that modern technological materials used in a wide range of medical devices and implants are entirely biocompatible and should not health problems as has previously been suggested.   Writing in the...
12/12/2010 20:51

Good Memory

article.pdf (113,2 kB)

Ligas Metálicas - introdução ao conceito

  • Definição de ligas metálicas
  • Ligas ferrosas
  • Ligas não ferrosas
  • Glossário
     

Ligas com Memória de Forma

 

  • Funcionamento das SMA
  • Aplicações na Medicina
  • Aplicações na Aeronáutica
  • Outras Aplicações
  • Vantagens e Desvantagens

 

Actividade Experimental

 

  • Objectivos
  • Procedimento
  • Cálculos prévios
  • Resultados e Discussão
  • Conclusão

 

 

Bibliografia

 https://www.wikipedia.com; https://www.springerlink.com/content/h3lh8h3002k7184k/; https://chestofbooks.com/crafts/metal/Construction-Mild-Steel/Influence-Of-Phosphorus.html; https://www.wilkinsonsteel.com/Aluminum/AlloyingEffect.htm; https://www.chasealloys.co.uk/steel/alloying-elements-in-steel/; https://www.keytometals.com/Article55.htm; https://www.aluminium.matter.org.uk/content/html/ENG/default.asp?catid=214&pageid=2144417054; https://www.azom.com/details.asp?ArticleID=310 , livro de Materiais II do Instituto Superior Técnico e Manual de química do 12ºano.

https://page.esec-aquilino-ribeiro.rcts.pt/quimica/album/metaismem.pdf 

https://www.sciencedaily.com/releases/2007/07/070724092914.htm

https://www.technologystudent.com/equip1/sma1.htm

 https://webdocs.cs.ualberta.ca/~database/MEMS/sma_mems/sma.html


 

Make a website for free Webnode